Uma pesquisa que coletou expectativas do consumidor do Europe Central Bank (BCE) apontou que cerca de 10% das famílias europeias possuem bitcoin.
Porém, há dois questionamentos quanto a isso: será que esse número pode ser considerado alto? Será que as pessoas já entenderam bem o mercado?
Para isso, o investidor brasileiro com atuação internacional, atualmente em Andorra, John Wayne Santos, comenta alguns pontos da pesquisa, fazendo um alerta para quem planeja entrar no mercado.
“Na Europa, realmente o número de investidores em criptomoedas ainda é muito baixo e não existe um país com 20% da população que invista em criptomoedas. Porém, mesmo assim, eu considero um número elevado, pois é algo novo”, comenta Santos.
Segundo ele, se compararmos, por exemplo, a Espanha, mais de 30% da população investe no mercado de ações. Então, ele acredita que será cada vez mais rápido o crescimento dos investidores em criptomoedas.
John avalia que é possível dizer que isso é tendência e também medo de estar fora. Para ele, podemos observar que os 37% são valores de em média R$1000, ou seja, investidores de pequeno porte.
“Se pensarmos bem, mais da metade da população não sabe nem o que é uma criptomoeda, outros não acreditam e alguns acham que entendem, porém não entendem de fato e compram pelo hype e nem se quer sabem a utilidade de cada token/moeda comprada. Logo, temos instituições de grande porte como JP Morgan, Tesla, entre outras. Esses já seguem por si já fazem a tendência”, completou.
Santos ainda acrescenta que Andorra é um país muito pequeno. A maioria das pessoas que compram criptomoedas são aquelas que acabam de chegar no País, pessoas que vieram para pagar um imposto menor sobre seus ativos.
Além disso, o especialista alerta também que investir “grandes” quantias em algo sem conhecimento é sempre arriscado. Investir no mercado de renda variável, pode ser uma alta volatilidade em seu portfólio.
Santos comenta que nem todo mundo está preparado para ver essas mudanças diariamente em suas contas.
Outro fator interessante que o especialista pontua é que mais de 90% das criptomoedas irão aparecer nos próximos cinco anos. Ficarão apenas bons projetos. A mais sólida sem dúvida é o bitcoin.
“Se for investir, invista pouco, um valor que não interfira na sua saúde financeira. E sempre, sempre procure pessoas especializadas no assunto”, finaliza o especialista.
Fonte: Contábeis