Em dezembro, a compensação é duplicada, o que pode ajudar as empresas a fecharem o ano com fluxo de caixa saudável.
O pagamento do 13º salário é um momento de felicidade para os celetistas. A gratificação natalina e, em alguns casos, as bonificações, podem trazer tranquilidade para o colaborador encerrar o ano com as contas positivas e contribuir para realizarem as festas de fim de ano com o orçamento um pouco mais folgado.
No entanto, enquanto para eles o 13º salário é motivo de alegria, para as empresas, pode representar um momento desafiador.
As organizações enfrentam um período sensível em relação ao crédito e, ao mesmo tempo, têm a necessidade de manter seu fluxo de caixa equilibrado.
Como, então, tomar as melhores decisões nesse cenário?
O trabalho de Inteligência Tributária consiste na análise dos lucros presumido e real nos últimos cinco anos da empresa.
O objetivo é identificar valores pagos a maior ou irregulares. Com o diagnóstico, tais valores em excesso podem ser recuperados à empresa, fortalecendo seu fluxo cambial.
A compensação de créditos tributários é permitida nos limites e regras estabelecidos pela legislação vigente.
A incerteza que envolve as políticas fiscais e projeções que sinalizam uma queda demorada da inflação tornam o momento atual desafiador para as empresas e, consequentemente, para o acesso ao crédito.
Para o gerente de Crédito da be. smart Crédito, Daniel Garrido, o uso do crédito tributário é a alternativa ideal para fortalecer as finanças, especialmente no último mês do ano, quando a compensação é duplicada.
“Em dezembro, as empresas emitem duas guias de pagamento do DCTWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais e de Outras Entidades e Fundos): uma de pagamento de folha e outra do 13º. Dessa forma, no modelo de compensação administrativa, é possível compensar ambas as guias, diminuindo, assim, o passivo tributário da empresa e potencializando seu fluxo de caixa”, explica o executivo.
De Bia Montes
Fonte: Jornal Contábil